domingo, 25 de maio de 2014

Avaliação e notas dos jogadores na temporada 2013/14

Hart  - O inglês começou a Premier como terminou a última temporada, displicente, sem motivação. E com isso levou o jogador a falhar muito no gol da equipe levando o Pellegrini o colocar no banco para dar um choque de realidade. Depois disso Hart voltou ser o goleiro que conhecemos e pode se dizer que aquela defesa contra o Everton foi muito importante para o título. Nota:7.5



Pantilimon - O grande romeno sempre foi jogador de jogar apenas as copas que o City participava, e nunca comprometeu. Mas nessa temporada ele teve uma participação maior do que esperava ao ganhar a posição de titular do Hart e o goleiro não desapontou. Costel fez bons jogos mais sabia que mais cedo ou tarde voltaria para o banco. Ontem ele foi liberado pelo clube no final de seu contrato. Pant que ser titular em outra equipe, e nós só podemos desejar boa sorte para ele. Nota: 6.5


Zabaleta - O argentino que foi eleito o melhor jogador da equipe na Premier passada começou o campeonato voando. Pablo é amado pela torcida e sempre se entrega em campo 110%. Nessa temporada com o esquema mais ofensivo do Pellegrini jogou mais no ataque e foi muito bem. Agora a falta de um jogador para revesar com ele fez o Zabaleta jogar 48 jogos no ano, e com isso teve momentos em janeiro, fevereiro e março que o argentino estava fadigado. Mas no sprint final da Premier ele se reergeu e mostrou porque é um dos mais amados e importantes do time. Nota 7.5

Richards - Micah tem potencial para ser um dos melhores laterais da Premier League. Quem se assistiu o histórico 6x1 contra o United lembra muito bem o que ele pode fazer naquele lado direito da equipe. O grande problema são suas constantes contusões que prejudicam sua carreira e também o time que sempre precisa escalar o Zabaleta em todos os jogos. Richards jogou apenas 10 jogos nesse ano, e o inglês que tem mais 1 ano de contrato com o City não deseja renovar e deve ser negociado. Nota 4

Kolarov - Outro jogador que foi beneficiado com a chegada do Pellegrini. Com o chileno no comando da equipe ele pode jogar onde é letal, no ataque. Seus cruzamentos, chutes tiveram uma melhora significativa e o sérvio ajudou muito o time ofensivamente. Sua marcação continua sendo falha, mas com o City marcando tantos gols não foi comprometedor. Nota 7

Clichy - O françês perdeu a posição de titular nesse ano e por ter uma marcação melhor que o Kolarov é de costume atuar nos jogos fora de casa. Mas Gael não teve uma boa temporada, começou muito mal e com o passar do ano suas atuações foram melhorando, mas nunca chegou no nivel de 11/12. Se espera mais dele em 14/15. Nota 6

Kompany - Nosso capitão teve uma sólida performance durante toda a temporada, mas nunca atingiu o ápice do seu jogo. O belga é nosso lider e grande figura dentro de campo, mas as vezes sua confiança não é benéfica para ele como foi na expulsão contra o Hull. Vincent também passou um bom tempo no departamento médico. Parecia que a sua temporada iria ficar marcada pela falha contra o Liverpool que indicava ter encerrado ali as nossas chances de título, mas ele levantou a cabeça e seguiu e comandou o City a mais uma conquista nessa nova era. Nota 7

Demichelis - Um dos jogadores mais injustiçados da temporada mas que resurgiu das cinzas para mostrar todo seu valor. Não é facil chegar numa Premier League numa idade avançada e entender o ritmo da competição. Se formos sinceros suas falhas que custaram a equipe foi a expulsão contra o Barcelona e o penalti contra o Wigan na FA Cup.Homem de confiança do Pellegrini que sempre defendeu o jogador e sabia que ele seria importante para o time. Depois disso o jogador começou compensar sua falta de velocidade com a experiência de se antecipar nas jogadas. Seus carrinhos são precisos e chamou a responsabilidade quando precisou, e foi fundamental na parte final da Premier League. Nota 7.5



Lescott - O inglês formou com o  Kompany a melhor zaga de 11/12. Depois com a chegada do Nastasic perdeu a posição de titular e nunca mais voltou a ser titular. Com a contusão de Kompany e com Nastasic constantemente fora no departamento médico ele participou de 24 jogos na temporada. Nós todos sabemos de sua limitações técnicas, mas o jogador sempre compensou com muita entrega dentro de campo. Seu contrato se encerrou com o clube mas sempre será lembrado pelos torcedores. Nota 6

Nastasic - Primeira temporada dele foi muito promissora, jogador com um futuro brilhante pela frente mas que precisa esquecer esse ano. Passou a maior parte dele com uma contusão no joelho em que os médicos não conseguiam descobrir o que era, e quando teve oportunidades de jogar estava totalmente sem ritmo de jogo. Fez 23 jogos mas não convenceu em nenhum deles. Outro que esperamos mais no próximo ano. Nota 4

Javi Garcia - Depois de seu primeiro ano no City muitos questionaram sua habilidade para jogar na Premier League. Mass o jogador respondeu todos os críticos com um bom futebol e mostrou porque é amado pelos torcedores do Benfica. Quando foi chamado por Pellegrini sempre deu conta do recado, atuando até de zagueiro. Com ele na equipe o City tem uma proteção maior na defesa, um dos motivos por ter sido titular nos últimos jogos da Premier League. Nota 6

Fernandinho - Sou suspeito de falar do Fernandinho. Acompanhei toda a trajetória da sua negociação até sua chegada no City. O brasileiro recebeu muitas críticas do público brasileiro, todos questionando seu pedigree e o valor da sua transferência. São para poucos jogadores que chegam na Premier em seu primeiro ano e fazem o que o Fernandinho fez. Começou como segundo volante mas acabou recuando para dar mais liberdade ao Yaya. Sempre calmo com a bola deu qualidade ao passe que vem de trás e principalmente parece cansar nunca, corre a partida toda. Com o City conseguiu realizar seu sonho de disputar uma Copa do Mundo. Fez 46 jogos e marcou 5 gols, se tornando um dos jogadores mais queridos da torcida. Espero uma temporada ainda melhor dele em 2014/15. Nota 8


Yaya Toure - Para muitos o melhor jogador da Premier League. Yaya quando que é praticamente impossível de ser parado em campo quando está nos seus dias, que pena ele não ter essa vontade em todas as partidas. Mas nessa temporada o Marfinense quis mais e por isso foi tão importante para o City. O jogador se mostrou um grande cobrador de faltas algo que não sabiamos que era capaz. Sempre forte no meio  é muito complicado roubar a bola dos seus pés, e quando ele pega aquela bola na intermediária e começa a galopar rumo ao ataque todos sabem o que vai acontecer. Quantas vezes vimos ele fazer isso nos últimos anos e ainda ninguém conseguiu para-lo. Com 24 gols durante toda a temporada tem se uma idéia o tanto que jogou, Nota 9

Milner - Toda equipe de futebol no mundo precisa de um James Milner. Jogador versátil que joga em praticamente em todas as posições. Líder, se entrega totalmente em campo e não reclama de estar no banco de reservas. Será lembrado nesse ano pelo grande jogo contra o Bayern na Alemanha onde foi o grande nome. Acredito que se tivesse entrado de titular na partida contra o Barcelona no Etihad Stadium teríamos tido mais sorte.  Milner tem apenas mais 1 ano de contrato, e espero que o clube consiga renovar com o jogador. Nota 7

Jesus Navas - Não teve um primeiro ano brilhante, mas também não foi mal. Começou como titular, mas com o crescimento do Nasri acabou perdendo a vaga. Com o espanhol o City tem algo que sempre faltava ao time, jogadas pelos lados. Jogador muito rápido mas que as vezes sua velocidade o prejudica nas jogadas. Teve jogos brilhantes como a partida contra o United e Tottenham no Etihad, mas teve jogos em que foi abaixo do esperado. Se jogar mais em diagonal tem tudo para elevar seu jogo para outro nível. Nota 6.5 

Nasri - Que temporada do "Le Petit Prince", finalmente mostrou do que é capaz. Samir se beneficiou com a chegada do Jesus Navas. O francês percebeu que se não comecasse a jogar seria apenas um coadjuvante na equipe. Com a contusão do David Silva bem no começo da campanha o jogador assumiu o comando do meio de campo e liderou a equipe para o ataque. As vezes com o Merlin em campo parece que ele tende a deixar a responsabilidades para o espanhol, mas dessa vez  temos pouco a reclamar e mais a elogiar. Nota 8




David Silva - Jogador mais habilidoso do Manchester City e um dos melhores da Premier. Acho incrível como alguns tentam colocar ele no nível de Mata, Carzola e Ozil. "El Mago" teve uma ótima temporada e que só não foi perfeita porque teve algumas contusões e ficou um bom tempo fora da equipe. O jogo do Silva cresceu muito quando o Pellegrini mudou a formação tática da equipe jogando com um apenas um atacante e com o espanhol bem atrás. As partidas contra o United no Old Trafford e o segundo tempo contra o Liverpool no Anfield mostra o grande jogador que é. Importante ressaltar que jogou o final da Premier com uma contusão no tornozelo, mas mesmo assim não deixou de brilhar. Nota 8.5

Rodwell - Uma das grandes promessas do futebol inglês nos últimos anos mas que as contusões não o deixam jogar bola. Jack como o Richards parece ser de vidro, consegue se machucar as vezes no aquecimento. Fico triste porque sei o tanto que é talentoso e capaz de ajudar a equipe. Se não for negociado na próxima janela será uma surpresa. Nota 4

Negredo - Jogador que chegou com um ponto de interrogação mas que conquistou seu lugar com belas atuações e gols. Sua dupla com o Aguero foi uma das mais letais na Europa e logo Alvaro recebeu o apelido "BEAST". Infelizmente depois de uma contusão no ombro contra o West Ham em janeiro o espanhol cai de produção, e assim perdendo sua confiança e não marcou mais gols. Sabemos de suas qualidades e depois de umas belas férias o Negredo voltará a balançar as redes. Nota 7.5

Dzeko - Pellegrini chegou no City dizendo que o jogador era muito importante para o time dando confiança ao Bósnio que e assim mostrou que o chileno não estava errado. Acho que uma das grandes qualidades do Edin nessa temporada foi não ter reclamado de estar na reserva, e ter esperado o momento certo para a posição de titular cair no seu colo com as contusões de Aguero e Negredo e assim marcar seus gols. Foi outro jogador que no final da temporada elevou seu jogo em outro nível tanto no ataque quanto ajudando seus companheiros na defesa. Temos sorte de termos dois belos atacantes no calibre de Negredo e Dzeko. Nota 8



Aguero -  O que dizer do Kun nessa temporada. Um dos melhores atacantes do mundo mas que precisa resolver seus problemas musculares. Quando esteve em campo o City teve um dos ataques mais poderosos do mundo, e se tivesse jogado toda a temporada talvez teríamos ganho a Premier League com mais facilidade.. Jogou apenas 34 jogos e marcou 28 gols, uma melhora do que foi ano passado. Mas Sergio Aguero sabe que pode fazer mais do que isso se ficar longe do departamento médico, Nota 7

Jovetic - temos pouco a falar do Jovetic pois praticamente não atuou. Jogador de uma técnica incrível mas que praticamente passou a temporada toda no departamento médico com problemas musculares, As poucas vezes que esteve em campo percebe que se ele ficar livre das contusões vai fazer o City subir para outro degrau. Espera se demais dele em 2014-15 - Nota 5 

Manuel Pellegrini - Chegou com uma missão difícil de substituir o Roberto Mancini e não desapontou. Talvez nunca seja amado pela torcida como o italiano foi, mas sempre terá o respeito e admiração de todos pelo seu trabalho. Com dois títulos na temporada  e um futebol atraente pode se dizer que teve um ótimo ano. Pellegrini precisou de tempo para se adaptar a Premier League, errando muito nos jogos fora de casa no começo da campanha. Mas ele muito inteligente percebeu que apenas atacar não era suficiente para ganhar uma partida no campeonato mais díficil do mundo. Foi esperto em não cair nos "mind games" do José Mourinho. O único defeito do chileno é não ajustar a equipe conforme os adversários que enfrenta. Foi muito criticado pela torcida quando abriu mão de jogar uma semi-final de FA Cup para tentar uma classificação na Champions League algo que era impossível. Parecia que ia levar esse culpa para a próxima temporada o que ia lhe trazer uma presssão desnecesssária. Mas com muita calma, precisão e conhecimento tático abriu mão do futebol ofensivo no reta final para ter uma equipe mais compacta e confiável defensivamente e assim ganhando a Premier League nos últimos 100 metros. Nota 8


E qual a opinião e notas de vocês? Comentem!!!


domingo, 18 de maio de 2014

A temporada de estreia de Manuel Pellegrini no Manchester City

Com Manuel Pellegrini no comando, o Manchester City ergueu a taça da Premier League pela quarta vez

No domingo passado, o Manchester City vencia o West Ham United por 2 a 0 e levantava pela quarta vez a taça da Premier League. Com uma temporada acirrada, os Citizens enfrentavam velhos rivais dentro e fora dos gramados. Com pontos importantes perdidos e conquistados, ainda era preciso enfrentar o favoritismo pelo Liverpool. Manter o time equilibrado diante de tanta pressão não é tarefa fácil e poucos têm o talento necessário para não deixar que a equipe sofra em tal cenário. Não é por um acaso que um dia antes da rodada decisiva, David Silva elogiou Manuel Pellegrini. O espanhol não poupou elogios ao técnico e afirmou que o chileno trouxe um “impulso extra” e “alegria e felicidade, inclusive para nosso estilo de jogo”.

Pellegrini já está habituado a comandar grandes equipes. Há 25 anos atuando como técnico, o chileno – nascido em Santiago e filho de pais italianos -, esteve à frente de onze times, entre eles, Universidad de Chile, Palestino, LDU Quito, River Plate, Villareal, Real Madrid e Málaga.

Em 14 de junho de 2013, Pellegrini chegava ao Manchester City. O técnico chileno assumia o lugar de Roberto Mancini que foi demitido logo após a derrota para o Wigan na FA Cup 2012/13 – mesmo tendo conquistado títulos importantes para os Blues. Manuel se juntava aos Citizens duas rodadas antes do fim da temporada, e manteve o segundo lugar.

Com um contrato de três anos, em menos de doze meses a frente do Manchester City, Pellegrini marcou muito bem sua chegada ao futebol inglês ao ser o primeiro técnico sem nacionalidade europeia a vencer a Premier League.

O que mais chama a atenção na forma com que atua é o reconhecimento de que é preciso muito trabalho para se ter resultados satisfatórios – e títulos, claro. Nesta temporada, os Blues perderam no Anfield e empataram o jogo seguinte em casa com o Sunderland. Embora faltando cinco rodadas e o Liverpool com 7 pontos de vantagem, Manchester City era um dos favoritos do campeonato nas apostas da bet365. Com um pouco de sorte e muito suor, o troféu foi erguido pelos Citizens.
“Grandes times não podem estar satisfeitos com somente um título.
É muito importante que tenhamos conquistado dois títulos esse ano. Na quarta-feira (21), nós vamos começar a trabalhar para a próxima temporada porque para o time e para os jogadores isso é muito importante.
Essa foi uma temporada especial para nós porque não estivemos no topo da tabela por conta dos jogos adiados e porque não começam muito bem.”

A primeira vitória de Manuel como técnico do Manchester City veio em 2 de março, ao vencer o Sunderland por 3 a 1 no Wembley e conquistar a Capital One Cup.

Para resumir a temporada:
14 dias foi o tempo que o City ficou em primeiro lugar
9 times foram vencido pelo City duas vezes
12 gols foram marcados por Yaya Touré no Etihad Stadium
2 prêmios ‘Manager os the month’ foram dados a Manuel Pellegrini
39 pontos tirados dos times posicionados entre a 1ª e a 10ª colocação – mais do que qualquer outro
102 gols marcados na Premier League
37 gols sofridos na Premier League
7-0 maior vitória na temporada, contra o Norwich no Etihad Stadium
86 pontos na Premier League
2 pontos a frente do vice Liverpool
28 gols marcados por Sergio Agüero

Embora o Manchester City tenha passado com tranquilidade pela fase de grupos nessa temporada da UEFA Champions League – perdendo somente em casa para o Bayern de Munique -, não foi possível vencer o Barcelona na fase seguinte. Pellegrini reconhece o esforço que será preciso fazer para o próximo ano.
“Para ganhar a Champions League você tem que lutar com equipes muito importantes.
Eu não sei se nós estamos indo para vencer no ano que vem, mas vamos tentar conseguir pelo menos mais uma fase. Temos de melhorar em todos os sentidos.”

Que as próximas temporadas sejam ainda melhores.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

E o vilão venceu...


É românticos, lamento lhes dizer, mas nós compramos mais um título da Premier League. Graças ao Sheikh Mansour, o Manchester City ousou ganhar seu segundo campeonato em três temporadas, algo impensável há poucos anos atrás. Agora, podem lamentar-se, chorar e dizer que o Liverpool é o campeão moral, que merecia, entre outras baboseiras. Somos sujos, mas temos títulos...

Foi uma Premier League louca, muito disputada, com inúmeras trocas de liderança e uma disputa ferrenha até o final. Um êxtase de competitividade que deixou todos em extrema adrenalina. Em um momento o Arsenal, com um bom futebol e campanha inicialmente muito consistente, pareceu que ia até o final e poderia encerrar sua desgastante fila sem títulos; depois veio o Chelsea de Mourinho, que graças a seus reforços e técnico tarimbado parecia o mais preparado para ser campeão nos prognósticos de pré-temporada; também o Liverpool, que fez uma campanha acima do que seu elenco prometia, apresentou um ótimo futebol e um ataque avassalador, por boa parte da temporada parecia morto na briga pelo primeiro lugar, mas de repente despertou e encantou, esteve bem perto de ganhar após longos 24 anos; Por fim, teve o United, que... ah, não, o United não...

O Arsenal foi o cavalo paraguaio habitual dos últimos anos. O Chelsea perdeu jogos bobos e não conseguiu dividir as disputas na Premier e Champions com eficácia. E o Liverpool junto com o Gerrard tropeçaram em um clássico contra um adversário reserva, sucumbindo também a arrogância, a frescura e ao já ganhou. O City começou um campeonato arrasando e encantando, com um ataque avassalador, poderia levar fácil, mas as atuações caíram, perdeu clássicos importantes para o Chelsea (em casa) e Liverpool, então parecia que não ia dar. Aí ganhou um presente e foi com tudo em busca do sonho, venceu batalhas difíceis e cruciais, sempre acreditando, mas nunca cantando vitória.

Sim, existiu um dia que foi crucial para tudo: 27 de abril. Naquele domingo eu entrei com um pensamento dominante em minha cabeça: “hoje o Liverpool tem 99% de chances de ser campeão”. Era óbvio, eles tinham grandes chances de sair dali com o título praticamente assegurado, só não aconteceria com uma improvável combinação de resultados. Os Reds vinham embaladíssimos, com espírito de campeão e jogariam em casa contra um Chelsea reserva, totalmente focado na semifinal da Champions. O City, por outro lado, iria pegar um Crystal Palace casca grossa vindo de cinco vitórias seguidas em sua casa, um caldeirão em que o time já tinha arrancado pontos de times com muito mais grife, e estava sem o mago David Silva. Não adiantava, mesmo que um tropeçasse o outro também o faria, e tudo ficaria na mesma...

Mas aí Mourinho estacionou um ônibus a frente do seu gol, que não deixou passar nada. Gerrard escorregou, eles partiram para o desespero e tomaram mais um, o primeiro passo estava feito. Me animei um pouco: “nós ganhamos um presente, não podemos desperdiçá-lo de nenhuma forma, nem que seja meio a zero!”. Naquele dia Yaya Touré, o melhor meio campo do mundo, que só não é reconhecido pela FIFA por ter menos grife que Xavi e Iniesta, decidiu mais uma vez para o time: o gigante acordava para não dar chance a ninguém mais.

Em seguida, com muita catimba e cojones, conseguimos superar uma partida duríssima contra o Everton, em que o mundo jogava contra nós. Parecia então certo que a última rodada seria um nervoso deja vu de 2011/12. Dois times empatados em pontos que decidiriam no saldo, novamente com os Sky Blues em vantagem no quesito. Será que viria um novo sofrimento épico? Mas aí, o time vermelho tratou de facilitar mais uma vez, não conseguindo o que tínhamos feito: em um jogo louco onde fizeram 3 x 0 e deu até medo de conseguirem tirar a diferença do saldo, tomaram o empate da guerreira equipe de Tony Pullis. Dois dias depois superamos o trauma dos jogos atrasados (anteriormente havíamos quase perdido para o Sunderland, tirando o título das nossas mãos) goleando o Aston Villa numa partida que foi mais difícil do que o placar indicou.

Então, chegamos neste domingo. Objetivamente, a diferença para 2011/12 é que dependíamos apenas de um empate, há não ser que o Liverpool aplicasse uma goleada totalmente irreal no Newcastle, e não mais da vitória, mas subjetivamente a situação era 100% diferente. Há dois anos atrás mais ou menos todo mundo (excetuando os diabos) torcia, mesmo que muito dentro de si, por nosso título. Naquela época nosso dinheiro era bom, ajudaria a quebrar uma seqüência do United, colocaria mais competitividade a competição, etc. ali éramos nós que tínhamos uma fila desgraçada contra, éramos os patinhos feios, os chacoteados. Para agora o clima mudou 360 graus, viramos os vilões do mundo, a morte do futebol, o fruto da lavagem de dinheiro ou de um dono que quer apenas divertir-se. Nosso título era vitória do mal, resumindo tudo.

O Liverpool, por outro lado, angariou a torcida de meio mundo. Nem os inteligentes jornalistas, muitas vezes tão batalhadores pela imparcialidade, conseguiram esconder a preferência, e as transmissões de jogos transformaram-se em um inferno de chatice e romantismo, foi muito duro agüentar as rodadas finais. Os Reds viraram, de uma hora para outra, time diferenciado, parecia que não tinham dono ou montaram o seu time por meio de escambo, sem gastar dinheiro nenhum. A torcida era o símbolo do sofrimento e a melhor do mundo, e Gerrard, bem, quase um santo...

Eu nunca odiei a equipe adversária, me solidarizo com o sofrimento dos torcedores, não ignoro sua grandeza e entendi a maioria dos argumentos de quem torceu por eles. Mas, diante desta aura de santificação forçada, e principalmente de vilanização do City, com uma torcida otimista demais diante de tão profunda fila, onde muitos ressuscitaram das tumbas para, sem sentido, se acharem nas redes sociais, e um técnico boca solta, este título virou praticamente uma questão de honra. Precisávamos quebrar esta corrente, se o Liverpool vencesse seria capaz de aparecerem veadinhos saltitantes e beija-flores em Anfield, tamanho clima de conto-de-fadas criado, e a televisão tornar-se-ia insuportável.

Se ser um citizen já implica em pessimismo, diante de tão profundo nevoeiro negativo em nossa direção, não tinha como esconder o medo de que alguma série improvável de acontecimentos místicos dessem ao Liverpool a vitória épica que precisavam para se confirmarem como diferentes. Só tive plena certeza quando o relógio bateu 92 minutos de jogo (sério), porque aí eu sabia que os Hammers não fariam três gols em dois minutos, era fisicamente impossível... O jogo contra o West Ham passou longe da dramaticidade de dois anos atrás, mas nem por isso, e para não contrariar a história e o Typical City não foi algo fácil demais, não veio à goleada que muitos poderiam pensar.

O City foi campeão com menos dias na liderança que Arsenal, Chelsea e Liverpool (muito por culpa dos malditos jogos atrasados que não nos largavam), mas no dia que interessava, 11 de maio de 2014, estávamos lá. Os Reds tiveram azar, pois o confronto era com uma equipe em que a mística de sofrimento e superação das adversidades era muito maior que a deles, por mais que muitos esqueçam. Que eles esperem mais 1 ano, ou 20. Nós esperamos 44, porque eles não podem?

Júnior Martins

domingo, 11 de maio de 2014

Manchester City é campeão da Premier League 2013/14


Hoje, o Manchester City entrava em campo com muito a seu favor. Um empate já era suficiente. Depois de tropeços ao longo da temporada, dentro e fora da Premier League, os Blues estavam de volta a final. Com uma partida bem diferente de que foi há dois anos contra o Queens Park Ranger, a última rodada enfrentando o West Ham United não deixou a desejar. O Manchester City que estava em campo era o que qualquer torcedor quer ver. Embora com um placar de 2 a 0 (bem diferente das goleadas que vimos), a equipe dominava os gramados de sua fortaleza, o Etihad Stadium.

O Manchester City conquistou a Premier League pela quarta vez do modo como sabe fazer. Ao longo da temporada, o Arsenal ficou mais tempo na liderança, o Liverpool se destacou e até esse momento era nossa maior preocupação, o Chelsea deixou o campeonato um pouco de lado para dar atenção a UEFA Champions League. Os Blues, bem... Sorrateiramente davam o seu melhor. Claro que tiveram erros, derrotas, empates. Pontos importantes deixados para trás, mas que tornaram a temporada emocionante, como sempre.

A bola rolava em campo e os Blues mantinham o West Ham recuado, obrigado a manter a defesa atenta. Chutes a gol e troca de passes intensa. Um bom trabalho para não se deixar iludir de que o empate já era o suficiente.

Aos 30 minutos, o West Ham conseguiu, enfim, entrar na área dos Blues e tentar abrir o placar. No lance, Hart defendeu sem problemas, mas o ataque incisivo de Kevin Nolan resultou em cartão amarelo para o capitão, que acertou o goleiro inglês.

Logo em seguida, a resposta dos anfitriões. Aos 39 minutos, Nasri abriu o placar chutando no canto direito do gol de Adrian. O francês recebeu de Yaya Touré e recuou antes de finalizar cruzado.


 O City estava em campo a todo o vapor. David Silva, Kun Agüero, Vincent Kompany e Yaya Touré se destacavam na briga por mais um gol. As redes do West Ham precisavam balançar mais uma vez. Era preciso selar a vitória, depender só de si, esquecer-se do confronto entre Liverpool e Newcastle United que corria ao mesmo tempo.

Quatro minutos após a volta do intervalo e Kompany ampliava o placar. O capitão dos Blues aproveitava a bola deixada por Edin Dzeko e mudava o placar para 2 a 0.


Os Citizens continuavam buscando mais. Nada de diminuir o ataque. Dois gols de vantagem ainda não parecia um bom resultado. A equipe queria mais. Sem desânimo, sem troca de passes para fazer com que o relógio corresse depressa. Embora o resultado não mudasse, a vitória teve um gosto especial, como sempre tem. A torcida, que se manteve junto ao Manchester City, não importando o placar, teve a chance de tomar o campo. Sem dúvida uma das melhores cenas do futebol. Não havia melhor modo de representar o companheirismo – e a cumplicidade – da torcida com a equipe. Fight to the end together


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Pellegrini conta com elenco completo para a "final" da Premier League


Manuel Pellegrini, técnico do Manchester City, está com uma mão na taça da Premier League
( Foto: Site Oficial do Manchester City)


Recuperados de contusão, Sergio Aguero e Matija Nastasic, estão à disposição do técnico do Manchester 
City, Manuel Pellegrini, para o jogo decisivo deste domingo (11), contra o West Ham, no Ettihad Stadium.

Assim, o técnico chileno poderá contar com todos os jogadores para o duelo da última rodada do Campeonato Inglês. Jogo que vale o título da Premier League para o Manchester City, já que o Liverpool, vice-líder, está com 81 pontos, dois atrás dos Citizens.

Em entrevista coletiva, o técnico Manuel Pellegrini falou sobre o jogo contra o West Ham e a importância de poder ter o elenco completo no "jogo do título".

"Estão todos disponíveis para o jogo de domingo", afirmou. "Para mim é o mais importante para este jogo. Precisamos de todos os jogadores importantes para o jogo e estamos felizes por isso".

"Sabemos o quanto importante é este jogo, mas devemos jogar da forma habitual e planejar a vitória, como sempre fizemos".

"Eu espero vencer o jogo e não estou pensando em nenhum resultado a não ser a vitória", finalizou o técnico, que está a um passo do título inglês.

Por Pietro De Lazzari
Manchester, Inglaterra

quinta-feira, 8 de maio de 2014

City goleia Aston Villa e fica há 1 ponto do título


Nesta quarta-feira os corações citizens ficaram apertados na expectativa pela importante partida adiada da 29ª rodada contra o Aston Villa no Etihad Stadium. Mas, ao contrário do duelo atrasado anterior, o empate que quase foi derrota contra o Sunderland, desta vez o time não deu sopa para o azar, Dzeko decidiu na goleada e o time caminha a passos largos rumo ao quarto título da Premier League.

Quem vê apenas o resultado pode presumir que a partida foi tranquila, mas é enganoso. Como temíamos, tivemos dificuldade para superar a retranca dos Villans, e ainda tomamos sustos em alguns poucos contra-ataques. A equipe buscou ser protagonista no jogo desde o começo, buscando criar chances no ataque. A primeira boa chance veio aos 12 minutos, quando Yaya Touré bateu de primeira ao receber de Zabaleta para Guzan salvar com o pé.

Mas este lance não indicou um bombardeio ao gol dos adversários. O City até continuava pressionando no ataque, mas tinha dificuldades para furar o bloqueio defensivo, tocando muito a bola e criando poucas chances objetivas. Como em outras situações, a equipe parecia pecar pelo nervosismo em abrir o placar, pela necessidade de vitória para aproveitar o tropeço do Liverpool na segunda-feira. O primeiro tempo, para desespero de todos, acabou 0 x 0.


Na segunda etapa, o time continuou buscando gol, e de tanto martelar, conseguiu furar a parede aos 19 minutos, quando Zabaleta, que jogou muito, avançou ao ataque após lançamento de Silva, achando Dzeko na área, que recebeu rasteiro, apenas tocando para as redes. O placar estava aberto, e o City tirava um grande peso das costas. A partir daí, as jogadas naturalmente fluíram melhores, aos 27 Zaba novamente recebeu em jogada ofensiva, tocou para trás, onde David Silva chutou e Guzan defendeu, mas o goleiro deu um presente a Dzeko, largando o rebote nos pés do bósnio, que fuzilou para fazer o segundo.



Com o City mais tranquilo, o Villa conseguiu se arriscar no ataque, e quase marcou quando Weimann cabeceou no travessão após cobrança de falta. A bola bateu no chão, mas claramente não entrou no gol. Aos 44, Yaya passou para Jovetic bater de direita e fazer mais um. Para encerrar, nos acréscimos, o marfinense fez sua jogada característica e incomparável, arrancou da defesa e ninguém conseguiu pegar. O melhor meio-campo do mundo tocou na saída de Guzan e fechou o placar, 4-0.

Com isto, o City confirmou a vantagem de dois pontos frente ao Liverpool, e joga por uma empate no próximo domingo diante do West Ham em um Etihad Stadium lotado. O jogo vai ser as 11 horas de Brasília, com transmissão da Fox Sports e ESPN Brasil.


Foi a vitória do time que nunca cantou vitória antes do final, e nem canta ainda, sabemos que ainda existem 90 minutos por vir: arrogância nunca vai fazer parte do verdadeiro citizen. No próximo domingo, dia das mães, é dia de vestir a camisa azul e unir forças por este título. Falta apenas uma batalha! #TOGETHER

segunda-feira, 5 de maio de 2014

​​​Pellegrini pode vencer seu maior rival nesta Premier League: as lesões

Se analisarmos pelo plantel, no papel, o City tinha uma equipe para brigar pelo título inglês no começo da temporada. Não fossem as lesões, a equipe que teoricamente seria titular é uma das mais fortes da Inglaterra.

Vários treinadores concordaram com isso, dizendo que o City era a equipe a ser batida dentro da competição, assim como Chelsea e o próprio Manchester United, atual campeão da liga.

Apesar das apostas, quem acompanha o City sabia, na época, que o clube teria dificuldades em conseguir brigar pelo título. Pellegrini acabava de chegar em Manchester e os dirigentes citizens apostavam numa transição, reformulando o elenco, apostando no trabalho de um treinador totalmente diferente, com um esquema de jogo próprio.

Durante a temporada, a equipe sofreu com lesões. Os zagueiros foram os principais alvos, tanto que o clube precisou agir de última hora para contratar Martin Demichelis por um preço acima de seu valor de mercado. O argentino segue quebrando o galho, já que Lescott está de saída e Nastasic segue lesionado.

Depois, Kun Aguero, Yaya, Milner, David Silva, todos tiveram problemas. E como poderíamos esquecer de Jovetic? Infelizmente, essa temporada foi triste para o montenegrino. Agora, Navas também sofre por não poder ajudar a equipe nas partidas finais.

Pellegrini, há duas rodadas do fim, está próximo de vencer a Premier League, os rivais que brigarão até o final pelo caneco, mas seu principal adversário nesta temporada foram as lesões.

Vencer uma Premier League em seu primeiro ano comandando o clube e depois de tantos problemas seria fantástico. 

Vamos!

domingo, 4 de maio de 2014

City vence batalha e se aproxima do título


Em jogo duríssimo válido pela 37ª rodada da Premier League, o City conseguiu superar o Everton em Goodison Park, e está há duas vitóriaS de garantir seu quarto título da Premier League. A equipe superou um tabu que perdurava desde 2009 sem vencer os Toffees fora de casa.

Apesar de ter começado o jogo bem, o City tomou um castigo logo no início da partida, o que deixou sua missão bem mais difícil. Barkley fez um golaço de fora da área, chutando alto no canto esquerdo de Hart, que ainda voou, mas nada pode fazer.

Depois do baque, os Citizens foram mais incisivos no ataque, e, pouco depois de perder uma boa jogada em que prendeu demais a bola, Kun Aguero evitou maiores lamentos ao fulminar o goleiro Howard com um chute rasteiro. Eram 22 minutos, e agora a situação ficava um pouco mais tranquila com a igualdade no placar. Ainda assim, apesar de euforia no gol, tivemos uma coisa para lamentar: o argentino sentiu a virilha no lance e teve que ser substituido. 


Após o jogo Kun afirmou que foi apenas precaução, mas temos que aguardar exames para saber de suas condições. Pellegrini colocou Fernandinho em seu lugar, adiantando Yaya para que este comandasse as ações ofensivas.

Quando parecia que o intervalo seguiria com o empate no placar, o que para nós já era mais tranquilo, aos 43, Dzeko recebeu cruzamento de Milner, a bola não veio forte e a cabeçada também saiu fraca, mas o que faltou em potência sobrou em precisão, a bola foi no cantinho, inalcançável para Howard. Fomos para a pausa em vantagem.


O segundo tempo começou com um susto daqueles! No primeiro minuto Naismith saiu cara-a-cara com Hart, que fez uma defesa digna de título. No minuto seguinte, porém, a tranquilidade aumentou, após boa jogada, Nasri cruza rasteiro e a estrela Edin Dzeko mete o pé para fazer 3-1.

Após o gol o City recuou demais, e os donos da casa passaram a gostar do jogo, pressionando para diminuir o placar, o que finalmente conseguiram aos 70 minutos. Baines cruzou com facilidade para Lukaku, também desmarcado cabecear e fazer o segundo do Everton. A partir daí foi desespero, com o City amarrando o jogo a fim de que o tempo passasse mais depressa. Tivemos alguns contra-ataques a favor, mas não conseguimos aproveitar.

A partida teve seis minutos de acréscimo por causa de uma lesão de Dzeko, mas no final pudemos, aliviados, comemorar a importante vitória. O City agora tem uma partida adiada contra o Aston Villa na quarta feira e finaliza o campeonato contra o West Ham no domingo, ambas são no Etihad. Existem grandes chances de decidirmos no saldo de gols com o Liverpool, terminando empatados em pontos. Nosso saldo hoje é superior em nove gols ao deles.


Contra a arrogância e o já ganhou, vamos humildemente batalha por batalha, agora só faltam duas! 

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