
Novo dono do Manchester City, o Abu Dhabi United Group (Adug ) está disposto a tudo para transformar o time em uma potência mundial. O primeiro passo foi contratar Robinho. Agora, os árabes fazem planos de marketing para consolidar a marca do clube e sair da sombra do rival da cidade, o poderoso Manchester United.
Segundo o jornal “Manchester Evening News”, o bilionário árabe Sulaiman Al-Fahim, proprietário do Adug, quer mudar o nome do clube apenas para City, evitando assim que imprensa e torcedores confundam o time com os Diabos Vermelhos.
Os árabes elaboraram um projeto de marketing de 83 páginas com as novas diretrizes do clube de Robinho. Al-Fahim quer ver o nome do City em marcas de roupa, comida e até transportes. Há a possibilidade de uma proposta à empresa indiana Tata Motors, responsável pela produção do carro mais barato do mundo, para o desenvolvimento de um automóvel da equipe, o “Citycar”.
- Há uma longa lista de coisas que pretendemos fazer. Investir em jogadores é a primeira delas, mas também queremos aumentar nosso marketing. Há um grande mercado para a Premier League no mundo e pensamos que uma divulgação maior pode transformar o City no maior clube do mundo – disse Al-Fahim ao diário.
Até o momento, Robinho é a única estrela contratada. No último dia do mercado de transferências, o City venceu a concorrência do Chelsea e pagou quase R$ 100 milhões pelo brasileiro ao Real Madrid.
Em seguida, Al-Fahim afirmou que estava disposto a gastar mais algumas centenas de milhões de euros para ter craques como Cristiano Ronaldo, Cesc Fábregas e Kaká na equipe.
Porém, duas estrelas já declararam que não aceitariam seguir o mesmo caminho de Robinho: Fábregas disse que trocar o Arsenal pelo City seria um "suicídio" e David Villa, via seu empresário, afirmou que não quer ir para a Inglaterra.
No Manchester United, o interesse do rival em Cristiano Ronaldo não foi levado a sério. Segundo o diretor geral David Gill, Al-Fahim ainda terá que provar que seu projeto no City terá futuro.
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