Começo aqui deixando o meu agradecimento aos criadores do Manchester City Brasil pela oportunidade de poder expressar um pouco da minha alma citizen aqui neste espaço. Sou torcedor do City desde 2006. Criei um vínculo com o clube por ser fã o atacante Robbie Fowler, que tem sua carreira mais ligada ao Liverpool (eu sei), porém, disputou três temporadas vestindo a camisa azul e me despertou um grande interesse em conhecer com mais detalhes o clube de Manchester. Gostei da essência do clube, procurei pesquisar sobre sua história e o azul, da cor do céu, também foi o que me chamou a atenção. Hoje sou um apaixonado pelo City.
Estou escrevendo este primeiro texto para tentar esclarecer ao leitor do blog alguns pontos e também anexar outros à atual fase do clube na temporada 2012/2013. Não há crise no clube. É claro que precisa haver um consenso também por parte do torcedor que não entende o motivo de perseguição da mídia - na maioria das vezes exagerada - e toda a pressão que cerca a equipe desde que se tornou milionária. O Manchester City sempre foi pedra no sapato de muita gente. E hoje, ao se tornar o clube mais rico do mundo, continua despertando esse maior interesse, tanto da mídia quanto do próprio citizen, que se tornou mais exigente a partir desse momento.
Um planejamento foi traçado para que o clube não jogasse dinheiro fora e se tornasse uma equipe de ponta ao longo dos anos. Nas temporadas anteriores, o City gastou milhões de libras investindo em jogadores para ter um elenco competitivo e após esse investimento conseguiu e venceu a Premier League 2011/2012. Agora, o objetivo é criar raízes para que o clube crie seus próprios talentos. Não deve haver a cobrança para que o clube gaste milhões com contratações astronômicas a cada janela. E, junto dessa estratégia administrativa, o futebol também foi afetado indiretamente.
O elenco que começou a temporada 2012/2013 era o mesmo do campeão inglês. Sofreu poucas alterações e todas elas foram positivas, trazendo jogadores para compor o elenco e reforçar ainda mais o leque de Mancini. Nastasic é um exemplo de atleta jovem e promissor para o clube, assim como Jack Rodwell. Porém, nem todos responderam às exigências técnicas do clube e tiveram que sair. Caso de Adam Johnson, que ao meu ver deveria ter ficado, e Mário Balotelli, grande jogador, jovem, mas que se tornou um problema. Edin Dzeko, Samir Nasri e Kolo Touré devem ser outros a sair no fim da temporada. A adaptação do elenco em procurar se reforçar e se desfazer sem perder a qualidade técnica deve ser a questão mais cobrada pelos torcedores. Isso, sim. Resta esperar para saber em quem o City investirá para manter o elenco com peças repositoras de boa qualidade para que Mancini trabalhe com tranquilidade na próxima temporada.
Um novo centro de treinamento está prestes a ser inaugurado, as categorias de base do City estão cada vez dando mais e melhores frutos e o clube começa a se tornar um grande, administrativamente e tecnicamente porque existe planejamento. A temporada 2012/2013 não foi o que esperávamos, sim. Poderia ter ido mais longe na UEFA Champions League ou até ter perdido menos pontos na Premier e hoje estar mais perto do líder United, porém, tudo tem seu tempo e, pelo planejamento que está sendo montado há apenas cinco anos com um velho gigante sendo reerguido, já conseguimos muito. O principal, agora, é que o torcedor tenha apenas uma coisa: paciência.
Twitter: @kaioesteves
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