O City busca sobreviver na luta pelo título sem Yaya Touré, o objetivo
da equipe nesse momento tem que ser permanecer em contato com os líderes e
esperar que o retorno do meio-campista do Campeonato Africano de Nações dê um
impulso em fevereiro.
Yaya já deu um susto ao perder o primeiro treino da Costa do Marfim em
Abu Dhabi, no domingo, e imediatamente ser internado em uma clínica com febre.
Mas o problema não é sério e ele deve continuar os preparativos para o
primeiro jogo do seu país, contra Togo em 22 de janeiro.
Na última temporada, o time caiu de duas copas em sua ausência, mas em
seguida ganhou quatro e perdeu um dos seis jogos da Premier, e se mantiveram no
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Na derrota pela FA Cup para o United, os Blues foram também sem o suspenso
Gareth Barry, e emparelharam Nigel de Jong e James Milner como âncoras no meio.
Mancini tentou três combinações para compensar a perda de Yaya, com
Barry envolvido em cada uma. Ele fez parceria com de Jong por três vezes (City
venceu uma, empatou uma, perdeu uma), Milner três vezes (venceu duas, perdeu
uma) e Samir Nasri para a vitória em casa sobre o Fulham.
Agora Mancini pondera sobre como ele aborda a ausência do camisa 42
desta vez - começando na terceira rodada
da FA Cup deste último fim de semana, colocando Barry ao lado de Javi Garcia, e
isso foi mais do que suficiente para vencer o Watford.
Mas a viagem para enfrentar o Arsenal requer cuidado na seleção da
equipe, e Yaya irá também perder jogos fora contra QPR e Southampton e em casa
com Fulham e Liverpool, bem como o confronto pela FA versus Stoke ou Cristal
Palace. Então, quais são as opções de Mancini para lidar com sua ausência?
Barry é claramente a chave - em alguns aspectos ele tem sido até mais
influente no meio-campo do que Yaya nesta temporada e tem a responsabilidade de
ser uma espécie de batimento cardíaco do time.
Mas quem joga ao lado do inglês no coração da sala de máquinas? Jack
Rodwell, que ficou marcado como um possível substituto - tanto para a CAN como em
longo prazo – quando assinou no verão, ainda está machucado.
Algumas opções a se considerar são:
1. Comprar alguém. Eles poderiam finalmente conseguir Daniele de
Rossi, sonho antigo de Mancini, ou Marouane Fellaini do Everton, opção menos
estrelada. É raro que um jogador de qualidade se torne disponível na janela de
transferências de inverno, por isso é mais provável que os Blues vão se virar
com o que tem.
2. Javi Garcia. Ele e Rodwell eram esperados para batalhar pelo lugar,
mas problemas de lesão ainda enfrentados pela jovem estrela da Inglaterra
significa que o espanhol é o favorito.
Ele, na verdade, oferece uma opção de meio-campo defensivo mais sólida
do que o marfinense. Mas a maior fraqueza Garcia é seu passe, que é à força de
Yaya. Por outro lado, é uma ameaça em lances de bola parada, o que conta
pontos.
3. James Milner. O polivalente jogador almeja um espaço no centro do
meio-campo, e ele e Barry se uniram antes com um bom grau de sucesso. Milner
daria um maior ritmo de jogo do que Yaya, mas não tem a característica de passagem
e impulso de atacar.
4. Vincent Kompany. Não é tão absurdo quanto se pensa de que o capitão
poderia ser convidado para fazer um trabalho lá, como um homem que se juntou ao
clube como
meio-campista. Ele tem a capacidade de passagem, bem como força e energia.
O lado ruim seria que os Blues perderiam a rocha da sua defesa central, além do
mais, Vincent não foi além de burocrático quando atuou por ali, se
redescobrindo mesmo na zaga.
5. Samir Nasri. O francês completa a sua suspensão no domingo e ele já
jogou como uma âncora de meio-campo antes - para o City fez esse papel na
vitória da última temporada por 3-0 sobre o Fulham. Sua passagem ajuda, mas ele
não é a força motriz que Yaya é.
Adaptado do Manchester Evening News
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