Desde o início da temporada, com as desilusões causadas pela eliminação precoce na Liga dos Campeões e, no fim, pela perda da Copa da Inglaterra para o Wigan e a demissão de Roberto Mancini, o City decidiu internacionalizar a marca do clube anunciando parcerias e novas empreitadas, não só na questão publicitária mas também dentro do estafe do clube.
Essas mudanças já estavam sendo traçadas pela diretoria durante a temporada, mas só agora o clube decidiu mudar e considerar o início "de uma nova era para o clube".
Até o fornecedor de material esportivo, a Umbro - marca inglesa -, deixou de vestir os citizens após o clube fechar um acordo com a americana Nike.
A dúvida é se esse caminho de internacionalização da equipe também precisa ser incluído na comissão técnica e no elenco da equipe.
Mancini, apesar de ser italiano, ao meu ver tinha um jeito clássico inglês de trabalhar no comando do City. Mesmo com tantos estrangeiros na equipe principal, o clube sempre mostrou que defende e preserva suas raízes britânicas.
Agora, com um planejamento ambicioso e uma restruturação no comando técnico, pode mudar sua forma de administrar e também refletir esta mudança dentro de campo.
O clube que nos últimos anos têm fornecido maior número de jogadores à seleção inglesa, corre o risco agora de ter poucos nomes ingleses entre os principais jogadores da equipe. A possível chegada de Manuel Pellegrini, e a já chegada de Ferran Soriano, além de Aitor Begiristain Mujika, mais conhecido como Txiki (todos espanhóis) devem mudar um pouco essa raiz que o clube sempre mostrou fazer questão de defender.
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