Após o atentado sofrido pela seleção togolesa no início deste ano, pouco antes do início da Copa Africana de Nações, Emmanuel Adebayor disse que não vestiria mais a camisa da equipe nacional. O atacante, porém, parece disposto a mudar de ideia, desde que observadas certas condições.
“Se houver melhoras na organização e as coisas evoluírem muito, definitivamente jogarei por Togo novamente. Deixar a seleção foi uma das decisões mais difíceis que tomei”, revelou o jogador, em entrevista à revista oficial do Manchester City.
Em janeiro, o ônibus que transportava a seleção togolesa foi atacado por membros do grupo separatista Flec (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda). O veículo foi metralhado por cerca de meia hora. Três pessoas morreram no ataque. A seleção de Togo não disputou a Copa Africana de Nações.
Adebayor também se defendeu das críticas de causar problemas dentro do grupo. “Por tentar explicar coisas sobre a seleção e tentar ajudar meu país, tornei-me o foco principal quando os problemas surgiram e as pessoas me apontaram como o causador deles. Mesmo tentando fazer as coisas do modo correto, foi interpretado de forma negativa”, comentou.
Adebayor, que se tornou pai recentemente, falou sobre as mudanças em sua vida. “De um ano para cá, as coisas mudaram. Agora tenho uma filha e a coloco em primeiro lugar. Não vou me colocar em situação nas quais coloco em risco minha segurança, especialmente depois do que aconteceu em Angola”, concluiu.
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